Atualmente com a crise econômica que assombra o país desde 2015, todos os indivíduos e empresas de diversos segmentos viram e/ou sentiram os efeitos desastrosos provenientes da situação.
Com o crescente desequilíbrio econômico, muitas empresas tiveram que baixar as portas e assim muitos trabalhadores perderam seus empregos e ficaram à mercê do desespero.
Com isso, as condições de compra de muitos foram rebaixadas e as condições do estado minimizadas. Então, buscar as organizações sociais como auxílio a necessidades básicas de saúde e educação passou a ser a opção mais coerente.
Mas o que são organizações sociais?
As Organizações Sociais, também conhecidas como ONGs (Organizações Não Governamentais) são empresas que não possuem fins lucrativos e que trabalham para atendimento das necessidades da sociedade, provendo melhorias e também qualidade de vida.
Pertencentes ao Terceiro Setor Econômico, essas instituições têm importante papel na economia do país, uma vez que geram condições de atendimento populacional e diminuem a necessidade de intervenção do estado para liberação de maiores verbas aos setores abrangentes.
Os efeitos da crise econômica no Terceiro Setor
O terceiro setor que sobrevive em grande parte dos seus recursos provenientes de financiamentos de empresas privadas, vem sentido e muito as dificuldades desse momento de instabilidade econômica.
Isso porque, como citado, muitas empresas não estão conseguindo esconder as preocupações e nem mesmo encontrado recursos para minimizar os impactos causados.
Com o abalo empresarial e ainda pior, com a quebra de muitas empresas, recursos que subsidiavam o Terceiro Setor passaram a se tornar mais escasso e os impactos se tornaram um efeito dominó, atingindo fortemente os menos favorecidos.
Busca fontes alternativas de financiamento
Como meio de sobrevivência e para conseguir continuarem atuantes nos trabalhos, as organizações sociais não tiveram outra escolha a não ser buscar meios de inovar e propiciar condições para obtenção de mais recursos, através de fontes alternativas e maior controle do pouco que se tem em mãos.
1 – Captação de recursos nos indivíduos
A filantropia, embora não tão bem vista pela população, ainda ajuda e muito as organizações sociais.
Através de acordos feitos entre empresas prestadoras de serviços comuns no cotidiano de todos os indivíduos, as ONGs (Organizações Não Governamentais) pedem autorização para pequenos débitos – para auxiliar nos gastos mensais de despesas com instalações, insumos e serviços prestados.
2 – Projeto de doações
Através de projetos sociais, as ONGs (Organizações Não Governamentais) buscam arrecadar cada vez mais recursos para continuarem atuantes no seu segmento.
A partir de alguns projetos em trabalho com diversos ramos do comércio varejista, as organizações conseguem angariar fundos que contribuem para o seu bom andamento por determinados períodos.
3 – Busca por voluntários
A busca contínua por novos profissionais de trabalho voluntário, é uma das alternativas mediante a escassez dos recursos financeiros.
Embora o Brasil não possua uma cultura voltada para o voluntariado tão evidenciada, o povo brasileiro é solidário e em momentos de crise possui afetuosidade necessária para suprir as necessidades emergenciais de outros indivíduos.
4 – Contribuição de penas alternativas
Outro meio de captação de recurso de modo inteligente vem através da contribuição de penas alternativas a indivíduos que cometeram delitos e possuem deveres sociais com a Justiça.
Esse tipo de penalidade, além de trazer benefício para o indivíduo, pois evita a tomada de atitudes mais prejudiciais, de acordo com o delito cometido, trazem grandes benefícios sociais mediantes as condições críticas do momento.
5 – Contabilizar cada centavo
Após todos os esforços em coletar cada centavo para auxílio no fechamento mensal necessário para a sobrevivência das ONGs (Organizações Não Governamentais), saber contabilizar é essencial para manter o equilíbrio.
Isso porque a contabilidade é a maior amiga de qualquer cuidado financeiro que se queira ter, em qualquer ocasião.
Não basta apenas ter boas ideias, saber administrar os recursos coletados a partir delas é essencial para o crescimento de qualquer negócio – inclusive nas ONGs (Organizações Não Governamentais).
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